segunda-feira, 31 de agosto de 2009


Filosofias de bar


As coisas têm evoluído rapidamente. Tão rapidamente que o ser humano não consegue acompanhar o ritmo do próprio progresso, favorecendo a formação de marginais intelectuais. O ritmo de vida nas grandes cidades não viabiliza o tempo necessário para que nós possamos nos atualizar perante as inovações cientificas, psicológicas, políticas e sociais. O mundo gira tão rápido que dá vontade de abrir a janela e gritar: PORRA!!! EU VOU VOMITAR!!!. As pessoas buscam alternativas para descarregar o peso imposto pelos problemas da vida moderna, atividades que façam com que elas se sintam um pouco mais humanas e menos “robotizadas”.

Você já parou pra pensar em como a nossa vida obedece a um script de novela mexicana? As coisas sempre se repetem. É um “dejavú” eterno. As pessoas buscam, cada uma do seu jeito, se distanciar do olho do furacão e elevar a mente a um nível de questionamento ideológico ou relaxamento psicológico. Os meios usados com esses objetivos são intermináveis, só depende da criatividade do vagabundo. Yoga, academia, maconha (que não deixa de ser um bom método), massagens, quebrar bocal de caneta entre os dedos, ouvir calypso(PUTZ exagerei), assistir a lagoa azul(ou o chaves),etc.

Eu sou adepto de uma das correntes mais populares no ramo de “abrição” de mentes e proliferação de bobagens. Eu vou pro bar, afinal, quem seria louco de duvidar da capacidade filosófica de um bêbado. Todo bêbado é um filosofo frustrado que se utiliza do elevado grau etílico seu e de seus companheiros para difundir, mesmo que a força, as ideias e delírios de sua mente iluminada. Nesse espaço compartilharei com vocês as perturbações do meu “eu” alcoolizado. Meu nome é Fantico, feito as apresentações, vamos beber.

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